Os livros são meus amigos
Com quem vivo a conversar
Os lápis registrador
De regras e opinião
A borracha advogada
Da critica e da regeição
Nos livros busquei saber
Conhecimento e solução
Com a borracha apaguei
Inveja e desunião
Com lapís aprendi
A escrever de montão
Escrevo texto e paródias
Poema, relata e história
Faço meus versos encantados
Com praser e vibração
Tudo que faço e pensando
Nessa ardua profissão
Meus dedos se incorporam
Se dobram sem perceber
Minha mão tem elasticidade
De tanto escrever
Meus pensamentos são novos
E a minha inteligência
A cada dia à crescer
Meus cabelos embranqueceram
Minha pele enrugou
Minha visão não é mesma
Com era na infância
Mais a coragem é a mesma
Que tenho como herança
De um brava escrava
Que sempre lutou honesta
Sem orgulho, sem arrogância
Sofro pela opressão
De colegas e amigos
Mas nada disso importa
Eu tenho meus aliados
É isso que sempre digo
Tenho um Deus que tudo pode
Faço o que ele determina
Digo fraco que sou forte
Ser novo não influi nada
O que vale é a experiencia]
Ninguém nasce para viver
Novo eternamente
Nem também pense que a vida
Nasceu para ser semente
Rubens Alves escreveu
E alguem me enviou
Uma mensagem bonita
A resposta eu lidou
Galileu também enviou
Assim ele confirmou.
Minha ignorância
Depende também da sua
Pais galileu escreveu
Da sua percepção
Que nunca encontra na vida
Pessoas ignotantes
Que não tivesse ação
E que não aprendesse algo importante
Para sua educação
Aqui vai meu abraço
Meu forte a perto de mão
Dessa humildade professora
Que não vive de ilusão
Trabalhe, estude e busco
Melhora para a educação
Autora: Luzia Ferreira de Andrade
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